Na postagem de hoje vou falar um pouquinho sobre deficientes no mercado de trabalho e sobre a lei de cotas para deficientes nas empresas.
Segundo a legislação brasileira empresas que tenham até 200 funcionários, devem manter em seu quadro permanente de funcionários pelo menos 2% de deficientes ou pessoas reabilitadas. As empresas que tenham entre 200 e 500 funcionários deverão ter 3% de deficientes ou reabilitados, as empresas que tenham entre 500 e 1000 deverão ter 4 % de deficientes ou reabilitados e empresas com mais de 1.000 funcionários a quantidade de deficiente são para 5%.
Esta lei pode ter sido criada como uma forma de se reduzir as diferenças sociais.
Mas muitas empresas encaram esse tipo de contratação apenas como uma obrigação a ser cumprida para não serem punidas pelo governo. Desta forma algumas empresas buscam portadores de deficiência que possuam deficiências leves para que não seja necessários grandes investimentos em adaptações na empresa para receber o funcionário portador de deficiência.
Outras empresas alegam que é difícil encontrar portadores de deficiência qualificados para determinado tipo de trabalho devido à maioria dos deficientes não terem estudo suficiente para assumir determinados cargos. Mas quando um portador de deficiência tem uma boa qualificação ou até mesmo um curso superior com capacidade para assumir determinados cargos dentro da empresa, eles contratam essas pessoas em funções inferiores a que o funcionário teria capacidade de desenvolver porque não acreditam que esses funcionários tenha capacidade para desenvolver os trabalhos da mesma forma que um funcionário “normal” ou até melhor.
Muitas empresas estão adaptadas com rampas de acesso, portas e banheiros adaptados para cadeirantes e deficientes com mobilidade reduzida, piso tátil para pessoas com deficiência visual. Mas, seus empregadores não estão adaptados em termos de relacionamento para com as pessoas portadoras de necessidades especiais.
Deixo um questionamento para os responsáveis pela contratação de portadores de necessidades especiais nas empresas. A sua empresa está preparada para receber um funcionário portador de necessidades especiais ?
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